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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Santa Marta - Padroeira dos Garçons e Hoteleiros


radio mongagua
Santa Marta, irmã de Maria e Lázaro, vivia em Betânia e os três eram muito amigos de Jesus. Aqui passava Jesus horas de descanso, à beira de mãos que o serviam com carinho e ouvidos dóceis e acolhedores. No final do dia, quando terminavam as duras jornadas de Jerusalém, Betânia era para Jesus o lugar preferido de descanso.
São três os episódios protagonizados nesse local, três admiráveis encontros com Jesus.
No primeiro, quando Jesus chegou a Betânia, Marta tudo fez para obsequiar um hóspede tão querido. Um pouco nervosa, delicada, solícita, ativa, Marta queixa-se a Jesus de que Maria, para O escutar melhor, a deixa sozinha com o serviço. Jesus responde-lhe: - para que não se preocupe, não se impaciente, porque o principal é a amizade, estar juntos. Jesus elogia a atitude de Maria. Santa Teresa afirma que é o "nada te perturbe, só Deus basta", porém também diz que se Marta tivesse tomado a mesma atitude de Maria, quem teria servido o divino Hóspede?
O segundo episódio sucede quando da morte de Lázaro. As irmãs avisam Jesus que Lázaro, o seu amigo, está doente. Quando Jesus chega já Lázaro morrera. Marta logo saiu ao encontro de Jesus. Já não é apenas a mulher entendida em coisas de cozinha e serviço, pois mantém um diálogo com Jesus. Lázaro ressuscitará, diz-lhe Jesus. - Sim, já sei que ressuscitará no último dia, diz Marta. Então Jesus consola-a: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá".
O último episódio foi seis dias antes da Páscoa. Simão, o Leproso, dava um banquete em honra de Jesus e estavam convidados os seus amigos. Marta servia, Lázaro estava à mesa, e Maria ungiu os pés de Jesus.
Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica à Santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi o dia 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar Santa Marta como padroeira dos anfitriões, hospedeiros (hoteleiros), dos garçons, cozinheiros, e dos nutricionistas.

rádio mongagua
*Dia 29 de julho Dia de Santa Marta (Padroeira dos Garçons e Hoteleiros).


radio mongagua
NHOQUE DA FARTURA - Em tempos remotos, certo dia 29 na Itália, um andarilho faminto bateu na porta de um casebre na expectativa de um prato de comida. A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso, eles não se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, São Genaro. Repartiram então a abençoada refeição, cabendo sete pedacinhos a cada um.
Após saborear o delicioso nhoque, São Genaro satisfeito, agradeceu e partiu. Quando foram recolher os pratos descobriram que em baixo de cada um havia notas de dinheiro. Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fartura, acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro embaixo do prato e comer primeiro os sete pedacinhos em pé, para depois comer a vontade. - Bom apetite!

A SIMPATIA:
 - Começa-se comendo 7 bolinhas de nhoque, de preferência em pé e fazendo um pedido a cada nova bolinha saboreada. Coloque uma nota embaixo do prato e em seguida guarde a cédula para atrair dinheiro e fortuna, continuando-se depois, a se fartar com nhoque.

fontes: http://massastres.sites.uol.com.br
              http://www.portalangels.com
              http://www.radiomongagua.com.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Tapioca: O pão brasileiro



Tapioca e Sorvete
A tapioca é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena tupi-guarani, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, polvilho, goma seca, polvilho doce. Esta, ao ser espalhada numa chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua (ou disco, como em algumas regiões). O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco e queijo. O nome tapioca é derivado da palavra tipi'óka «coágulo», o nome para este amido em Tupi. Esta palavra tupi se refere ao processo pelo qual o amido é feita comestíveis e passou um se referir a processos de Preparo similares.

Preparo da tapioca
Numa vasilha de tamanho médio borrifa-se um pouco de água sobre a goma da tapioca e o sal, mexe-se a mistura com a ponta dos dedos. Lentamente, adiciona-se mais água, esfarelando a mistura entre as mãos até que essa mistura fique sem aderência as mãos. Essa mistura passa por um refinamento em peneira.
Em frigideira antiaderente aquecida em fogo brando, espalha-se uma porção e com as costas de uma colher cobre-se o fundo da frigideira de modo uniforme e rechea-se (tradicionalmente com coco ralado e raspas de queijo coalho, mas possibilitando uma infinidade de novos recheios), assando de dois a quatro minutos - ou até que a mistura fique com suas bordas soltas da frigideira. Em seguida, dobra-se a tapioca, passando um pouco de manteiga em ambos os lados e assando por mais um minuto.
internet
História
Os povos tupis-guaranis, que ocupavam a faixa litorânea leste do território brasileiro desde o sul até o norte, foram os responsáveis pelo domínio comestível da mandioca. A mandioca, produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação do Brasil até a chegada de Pedro Álvares Cabral. A tapioca nasceu através da necessidade de diminuir o tamanho do beiju e poder passar a ser cozida no fogo.
Pouco após os primeiros anos do descobrimento, os colonizadores portugueses na Capitania Hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca, extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá (Pernambuco).
A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os Jês, na Amazônia oriental. Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Tudo isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o nordeste.
 *Coco, Queijo e Goiabada.
foto: Garçom e Menu
Patrimônio Imaterial e Cultural
O Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda (Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO) concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade em 2006, mesmo ano em que Olinda recebeu o título de 1ª Capital Brasileira da Cultura (Ministério da Cultura e Ministério do Turismo, Governo Federal).
Apesar de muito popular e integrante da culinária típica de diversos estados nordestinos, a tapioca mais tradicional do Brasil ainda se encontra no Alto da Sé, em Pernambuco (preservada pela Associação das Tapioqueiras de Olinda). Em outros estados, a tapioca sofreu algumas mofificações quanto à original (como no Ceará, onde possui formato redondo e é bastante apreciada com café preto). Também encontramos diversas entidades destinadas à cultura popular da tapioca pelo Nordeste, como o Centro das Tapioqueiras entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, no Ceará.


*Curiosidades 
No resto do mundo, vários produtos derivados da fécula da mandioca são também chamados de tapioca.
Os recheios darão um toque especial à tapioca e variam de acordo com o gosto e a região onde a tapioca é consumida. O recheio pode ser apenas com manteiga e/ou com coco fresco ralado e/ou queijo, mas versões mais modernas podem incluir leite condensado, goiabada com queijo, banana, morango, chocolate e várias outras.
A tapioca mergulhada no leite de coco também é muito apreciada em diversas partes do Brasil.
Existe ainda a tapioca de chapa ou tapioca de forma, que é uma tapioca mais grossa e aquecida na chapa e na qual a massa da tapioca é colocada dentro de uma forma de metal.
O pudim ou de bolo de tapioca, não é levado ao fogo e é servido gelado, natural ou com calda de frutas. A farinha de tapioca é colocada num recipiente com leite de coco, um copo de leite, açucar a gosto e coco ralado. Depois que os ingredientes são bem misturados, coloca-se numa forma e leva-se este para a geladeira.
Não faz muito tempo, a tapioca atraiu a atenção de alguns criativos chefs da culinária brasileira. Estes usaram suas habilidades e criaram versões inovadoras da tapioca. Uma destas é o uso da goma de tapioca (em pelotas de cerca de meio centímetro de diâmetro) banhada com molho Shoyu, produzindo uma sobremesa de cor escura que tem aparência de caviar, e é chamado "caviar de tapioca"[1].
*O músico baiano Moraes Moreira compôs uma música intitulada "Tapioca de Olinda"

Fontes:
- Wikipédia
- Prefeitura de Olinda
- Fundaj – Fundação Joaquim Nabuco. (Museu do Homem do Nordeste)
- Manoel Maria – Tapioqueiro a mais de 25 anos em Olinda.
- Clécia – Tapioqueira na praça de Boa Viagem mais de 20 anos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como servir uma cerveja

foto internet 
fonte: brejas.com.br

Para servir a cerveja corretamente há que se levar em consideração dois fatores: o tipo da cerveja e o tipo do copo a ser utilizado.
Para a maioria das cervejas do tipo Lager, as quais requerem um “colarinho” considerável a fim de que o oxigênio não “oxide” rapidamente o líquido dentro do copo, o ideal é deitá-lo a cerca de 45 graus em relação à mesa, derramando a bebida aos poucos até a metade. Após, endireitar o copo e derramar o restante da cerveja, cuidando para que se produza cerca de dois dedos de espuma.


No caso das cervejas dos subtipos Hefeweizen ou Dunkelweizen, prefira servi-las nos copos grandes e longos típicos das cervejas de trigo. Nesse caso, antes de terminar o líquido na garrafa, agite-a levemente para que os fermentos decantados do fundo se desprendam. Em seguida, derrame esse creme no copo, criando o “colarinho”.


foto internet


As cervejas do tipo Belgian Ale possuem copos próprios para cada uma delas. Caso não os tenha, prefira servi-las em uma taça de boca larga, a fim de que o aroma se desprenda mais facilmente ao degustá-la. Derrame a cerveja de uma vez só no centro da taça, sem se preocupar em agitar a garrafa, seguindo a orientação inicial de metade a 45 graus e outra metade com o copo de pé.

Tais indicações são dadas aqui em linhas gerais. Em muitos rótulos de cerveja – sobretudo as estrangeiras – você encontrará o copo indicado e a forma que você deverá servi-la.

Outras dicas:
foto internet
  • Lave muito bem o copo antes de servir a breja. Restos de saponáceos ou gordura restante no copo podem “matar” a espuma e liquidar o seu prazer de beber.  Bolhas muito grandes e não duradouras na espuma e bolhas que se prendem ao longo do copo, na parte do líquido, são sinais de copo mal lavado.
  • Prefira servir a cerveja com o copo levemente molhado, o que favorece a criação da espuma.
  • Se alguém lhe oferecer, para fazer "firula", um copo gelado, recuse. O contato da cerveja com a temperatura do copo produz condensação que irá diluir a bebida a ponto de alterar-lhe o sabor e a temperatura correta na qual deveria ser servida.
  • Recuse a cerveja (mesmo as Pilsen!) quando a temperatura estiver abaixo de 2ºC, o que amortecerá as suas papilas gustativas e você não sentirá o gosto da breja.
  • LEMBRE-SE: Cerveja “estupidamente gelada” é apenas para quem não conhece de cerveja, para aqueles que querem apenas um líquido refrescante ou então para disfarçar o gosto de uma cerveja ruim.