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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Os seis aromas indesejáveis na taça


Use o nariz para saber se vinho não virou vinagre

Foto: gentileza Letsgodine
Os odores: sinais sobre se a bebida está boa
Quando abrimos uma garrafa de vinho, nos preparamos para sentir uma série de aromas que são característicos do vinho: florais, frutados, especiarias, etc. Tratam-se todos eles de aromas agradáveis, mas o que acontece se o vinho cheirar a ovo podre ou a xarope para tosse?

A especialista norte-americana Mary Orlin, autora do blog The Wine Fashionista, elaborou uma lista com seis aromas que identificam muito facilmente os vinhos que não estão em bom estado. Se é esse o caso, ela recomenda pedir que se troque a garrafa (no caso de estar em um restaurante), porque pode ocorrer que um vinho tenha falhado, segundo informa The Huffington Post.

Eis a lista

Oxidado: o vinho cheira como se fosse um xarope ou tem cheiro de noz. A cor do vinho também ajuda a identificar: se é vermelho tijolo, significa que o tinto não está bom, e o mesmo para os brancos quando sua cor é dourada. Se o vinho está oxidado, significa que não foi conservado corretamente ou esteve em contato com uma fonte de calor.
Acidez volátil: o cheiro se assemelha a vinagre ou a acetona. Deve-se a uma bactéria conhecida como acidez volátil (ou VA).
Enxofre: é quando o vinho cheira a ovo podre e isso ocorre quando a vinícola usa demasiado enxofre na produção do vinho para evitar a formação de micróbios e bactérias.
Brettanomyces: é uma levedura usada em alguns vinhos e cervejas e que cheira a xarope para tosse ou as típicas fitas adesivas para cobrir cortes e feridas.
Rolha: às vezes pode acontecer de a tampa do vinho ser afetada por uma bactéria (conhecida como TCA) que faz com que o vinho cheire a sótão úmido ou cachorro molhado. Tomar esse vinho não causa dano à saúde, mas o aroma o torna desagradável.
Sulfeto: é o mesmo cheiro que se desprende quando se acende um fósforo. Trata-se de um antioxidante que se acrescenta ao vinho para evitar o desenvolvimento de bactérias. O cheiro pode vir de um vinho recém-engarrafado.

Clipping: piano15.com

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Verdadeira Origem do Whisky


foto divulgação

A primeira referência escrita ao whisky aparece num documento de 1494 em que o rei James IV ordenava ao frade John Cor para fazer "aqua vitae" na quantidade de "VIII bolts of malt" o que equivale a 400 garrafas de whisky quotidiano. O frade Cor pertencia à Ordem dos Beneditions na Abadia de Lindores. Diz-se que tal resultou do primeiro contacto do rei com a "aqua vitae" em Islay (ou "uisge beatha" em Celta) aonde teria estado em campanha no ano anterior.

Em 1505 foi criado o "Guild of Surgeon Barbers of Edinburgh" ao qual foi concedido o direito exclusivo de produzir e vender "aqua vitae" no burgo em resultado das suas propriedades medicinais.
Apesar da utilidade do refrigerar o "spirit” proveniente do alambique tenha sido descoberta ainda no Séc XV, foi apenas no Séc XVI que foram inventados os "Worms" assim como as vantagens do alongamento dos alambiques.
Como resultado da dissolução dos Mosteiros na Escócia em 1560, o conhecimento que os frades tinham da destilação foi abarcado pela comunidade pelo que se desenvolveu a produção doméstica. De tal forma se procriou que foi decretada a sua proibição em 1579 em anteciparão de fracas colheitas e restringida aos "Earls, Lords, Barons and Gentlemen" para seu próprio consumo. Levantada a sua proibição mais tarde a produção doméstica de "aqua vitae" tinha lugar para aproveitamento dos excedentes das colheitas, começando mesmo a ser exportada para Inglaterra, Irlanda ou França. Tal originou a primeira taxa imposta pelo Parlamento Escocês para ajudar o financiamento do exército contra Charles I de Inglaterra em 1644.
divulgação

A primeira destilaria mencionada num documento oficial teve lugar em Ferintosh na "Black Isle" em 1670 e foi estabelecida por Duncan Forbes. Por ter sido mais tarde saqueada pelos apoiantes de James II em 1689, Mr Forbes reclamou uma indenização tendo-lhe sido concedido o direito de destilar whisky nas suas terras sem pagar imposto. Esse direito foi mantido até 1784 o que permitiu à família Forbes destilar mais de 2/3 da totalidade do whisky produzido.
A forma de aplicação do imposto sobre o álcool em 1725 teve como conseqüência a redução no consumo de cerveja e o aumento do de whisky. Tal só foi possível por se começar a destilar também trigo e cevada não maltada. As destilarias domésticas estavam isentas de imposto dado o caráter do seu autoconsumo embora o whisky servisse como moeda de troca por toda a Escócia. De novo o mau ano agrícola de 1757 levou à proibição da destilação legal e conseqüente falência das destilarias autorizadas. Dado que as destilarias domésticas pouco foram afetadas, estava iniciada a era do contrabando. Para sobreviver as destilarias oficiais sob a égide das famílias Haig e Stein criaram um monopólio e destilavam whisky de muito baixa qualidade dado ser consumido com água, açúcar e limão (o chamado "punch").

Em 1784 a "Wash Act" reduziu os impostos e introduziu a "Highland line" que marcou definitivamente a distinção entre os whiskies das Highlands e das Lowlands. Os primeiros não podiam ser vendidos abaixo daquela linha o que naturalmente levou ao acréscimo de contrabando. Tal fato conjugado com os múltiplos aumentos de taxas em redor de 1800 cuja incidência chegou a ser por alambique levou as destilarias a alterar o tamanho destes para pagar menos impostos. Por fim o "Excise Act" de 1823 ao reduzir os impostos e introduzir armazéns "duty free" para exportação, conseguiu colocar alguma ordem no sector aumentando o número de destilarias legais, sendo considerado como a base da indústria moderna.

Em meados do Séc. XIX todos os grandes nomes dos nossos dias tais como Ballantine, Johnnie Walker, Arthur Bell ou John Dewar fizeram fortuna com a descoberta do "blended" ou seja, a utilização de outros grãos que não a cevada maltada. Tal permitiu uma explosão do mercado sendo o Scotch exportado para todo e qualquer lugar aonde houvesse expatriados. O ataque dos vinhedos franceses pela filoxera teve a "virtude" de levar à substituição de brandy por whisky. 
Os excessos de produção e de stocks levaram no início do séc XX a uma crise sem precedentes que a 1ª Guerra Mundial veio reforçar. Paradoxalmente a "Prohibition" nos E.U.A que durou entre 1920 e 1933 teve como conseqüência uma procura desenfreada de Scotch, vendido ilegalmente através das Caraíbas.
 
divulgação

Wiston Churchill reconhecia a importância econômica que o Whisky teve para o Reino Unido após a 2ª Guerra, aligeirando a sua enorme dívida para com os E.U.A. A expansão que o sector sofreu levou à reabertura de várias destilarias antes encerradas tais como Glenturret, Benriach, Jura ou Caperdonich e muitas outras dobraram de capacidade. Esta tendência foi de novo contrariada em 1974 com o choque petrolífero não parando mais de subir desde então.

Os whiskys de malte receberam um novo ímpeto a partir dos anos 80 sendo a única forma de empresas independentes reagirem a excessiva concentração no sector: os grandes grupos tornavam-se auto-suficientes não deixando mercado para aqueles lhes venderem os seus maltes para incorporar nos "blends". Um novo consumidor emergiu em busca de mais diversidade e autenticidade, menos permeável às campanhas de "mass marketing". Esse é o consumidor do whisky de malte. Por outro lado, o whisky de malte passou também a ser um valioso objeto de coleção e de investimento. Uma garrafa de Bowmore do século passado atingiu a módica quantia de cerca de 4,750. Sinais de um futuro auspicioso para este produto!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Decanter Vinho


*Serviço de Vinho:

Para servir um vinho corretamente, não precisa de ser um 
expert no assunto, mas sim conhecer alguns conselhos e 
princípios deste serviço básicos pode servir o vinho como 
um profissional. 
primeiro passo é escolher um vinho apropriado não só à 
refeição, mas também ao seu gosto e ao dos convidados 
(fator principal).
Já não é nova a ideia defendida por alguns especialistas: os 
vinhos brancos devem ser servidos em primeiro lugar que os 
tintos. Por outro lado, os vinhos mais encorpados e doces 
devem ser degustados no fim da refeição, apesar de poder 
servir como aperitivo vinhos brancos doces e frescos.
Hoje em dia, pode-se afirmar que já não há regras:
existem as combinações clássicas, mas também as 
inovadoras e revolucionárias.
Pode combinar os vinhos de acordo com a sua preferência e 
imaginação. O único cuidado a ter será a possível 
sobreposição ou anulação de sabores e aromas entre 
os vinhos que serve. 

É importante que os vinhos sejam servidos em copos (taças) 
adequados a cada tipo de vinho. Para obter o máximo prazer 
na degustação do vinho, verifique se a temperatura está 
correta.
Você deve também verificar bem antes de servi se o vinho 
necessita de ser decantado.

Boa Degustação!


fonte: Decanter Vinho