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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Entenda as Barricas de Carvalho.

BARRICAS

Existem basicamente, dois tipos de barricas de madeira: O Americano e o Francês. A barrica americana é fabricada como o carvalho Quercus Alba, enquanto que as barricas francesas podem ser fabricadas com o carvalho Quercus Pedunculata ou Sessilis. O uso de barricas americanas ou francesas na fabricação de vinhos, reflete diretamente no resultado final do produto. Enquanto as barricas francesas dão toques mais sutis de madeira, as barricas americanas fornecem mais aromas de baunilha, mas em compensação são mais agressivas ao passar os aromas para a bebida, tornando-se inadequadas para estágios superiores a 10 meses. Para se conseguir características de cada tipo de carvalho, um vinho pode receber estágios nos dois tipos de barricas. Além do toque amadeirado, de acordo com a tostadura do carvalho utilizado, os vinhos podem adquirir maior complexidade e apresentar notas de café, especiarias, alcatrão, café e etc. Porém a complexidade fornecida pela barrica nem sempre é alcançada com sucesso pelos produtores de vinho.

Nem todos os vinhos estão preparados para estagiar em madeira. Vinhos mais jovens, leves e frutados não podem ser agredidos com excesso de madeira, porque ela pode sobrepor o sabor de fruta e dominar os outros sabores do vinho. Se isso acontece perde-se o equilíbrio entre madeira e fruta e o resultado torna-se negativo.



Vinhos que têm estrutura o suficiente para suportar madeira, ao passar por esse estágio, têm aparadas as arestas dos taninos. Os vinhos com potencial de envelhecimento, como os grandes vinhos de Bordeaux, por exemplo também tornam-se mais complexos com a madeira, além do que, quando atingir a plenitude de maturação, terão as características da madeira mais atenuadas.





fonte: @vinhosweb / www.vinhosweb.com.br

NA TEMPERATURA CERTA!!

Por: Fernando Peron

Tenho certeza que se você gosta de apreciar um bom vinho já teve de corrigir muita gente que diz que vinho tem que ser tomado em temperatura ambiente, mas, elas estão totalmente equivocadas? Depende. Se você morar no Alaska talvez a melhor forma de tomá-lo seja realmente a temperatura ambiente, no Brasil definitivamente não.
Antigamente fazia esta comparação principalmente às pessoas que iam para a Europa e viam em restaurantes ou até em residências, pessoas buscarem em suas adegas e/ou porões os vinhos e abri-los prontamente, o que muitas destas pessoas não sabem é que em porões e adegas a temperatura é controlada e se mantém em uma média de 14°C. Dito isso agora entenderemos melhor a diferença das temperaturas na hora de servir o vinho, ou em termos técnicos na hora do serviço do vinho.
Imagem: paopinheirense.com.br
Vinhos Tintos.

Os vinhos tintos precisam de uma refrigeração leve, isso porque se a temperatura for muito baixa todas as substâncias voláteis não serão liberadas e isso é necessário para que os aromas do vinho se abram e sejam liberados tanto no olfato quanto no paladar. Para vinhos tintos as temperaturas variam de 14°C a 18°C com algumas raras exceções a 20°C, para saber a temperatura certa para o vinho que for tomar use a seguinte base; Vinhos mais leves, comuns (estes para o dia-a-dia) use temperatura mais baixa, para vinhos mais complexos use temperaturas mais elevadas, e em casos de vinhos com um envelhecimento muito longo use temperatura limite isso ajuda a segurar a volatilização assim estes vinhos se abrirão de forme crescente e devagar.

Imagem: http://www.poracaso.com / fotografo: Moacir Derectti
Vinhos Brancos.

Os vinhos brancos podem ser refrigerados de forma moderada, já que nestes vinhos o que mais conta é o frescor, então a volatilização não precisará dar de forma rápida, pois, este tipo de vinho evolui menos na taça do que os tintos. As temperaturas variam entre 6°C a 9°C, os princípios das diferentes temperaturas são os mesmos do tinto, quanto mais jovem o vinho mais baixa a temperatura.
Espumantes
Espumantes pedem temperaturas baixas, não por volatilização ou frescor e sim para reter o gás contido neles, o gás carbônico é uma substância que se cria naturalmente nos espumantes pelo fato deste produto passar por uma segunda fermentação. As temperaturas variam entre 3°C e 6°C, com o mesmo princípio quanto mais leve menor a temperatura, uma dica muito importante é não deixar o espumante chegar a temperaturas mais baixas que 3°C, pois, abaixo disso as bebidas tendem a adormecer nossa língua e com isso anestesia-se os sentidos do paladar e você acabará tomando o vinho e não sentirá nada enquanto estiver tomando.

Junte os amigos e boa degustação!

fonte: @culbedosvinhos, @primeiraedicao -www.primeiraedicao.com/noticias